A hérnia de disco é uma condição comum que afeta a coluna vertebral e pode causar dor intensa e incapacidade funcional. Tradicionalmente, o tratamento para hérnias de disco envolvia procedimentos cirúrgicos invasivos, como a discectomia aberta, que exigia grandes incisões e remoção do disco intervertebral afetado. No entanto, nos últimos anos, os avanços na medicina minimamente invasiva levaram ao desenvolvimento de tratamentos endoscópicos altamente eficazes para hérnias de disco.
Como é o procedimento?
Os tratamentos endoscópicos para hérnia de disco envolvem o uso de um endoscópio, um tubo flexível com uma câmera de vídeo e instrumentos cirúrgicos acoplados, que é inserido através de uma pequena incisão na pele. Essa abordagem permite aos cirurgiões acessar diretamente a área afetada e tratar a hérnia de disco com precisão, enquanto minimizam o trauma aos tecidos circundantes.
Um dos procedimentos endoscópicos mais comuns para hérnias de disco é a discectomia endoscópica. Durante essa cirurgia, o endoscópio é inserido até o local da hérnia de disco, permitindo que o cirurgião visualize a área em um monitor de vídeo em tempo real. Pequenos instrumentos cirúrgicos são então utilizados para remover ou descomprimir o material herniado, aliviando a pressão sobre os nervos espinhais e aliviando os sintomas da hérnia de disco.
Recuperação rápida
Os tratamentos endoscópicos para hérnia de disco apresentam várias vantagens em relação às técnicas cirúrgicas tradicionais. Devido ao seu caráter minimamente invasivo, eles geralmente resultam em menor tempo de recuperação, menor perda de sangue, menor risco de infecções e menos cicatrizes. Além disso, devido ao seu caráter minimamente invasivo, eles resultam em menor dor pós-operatória e os pacientes podem retomar suas atividades diárias mais rapidamente.
